Abrir o próprio negócio é um dos sonhos mais recorrentes da maioria dos brasileiros. Talvez esse seja um dos motivos para que o Brasil figure como um dos países mais empreendedores do mundo, segundo um estudo organizado pela Babson College, nos Estados Unidos. No entanto, apesar desse espírito empreendedor, abrir uma empresa no Brasil é um assunto sério, que requer uma pesquisa ampla e muitas avaliações prévias.
Como se não bastasse a complexa legislação que envolve a abertura de um negócio por aqui — com seus diversos procedimentos e documentos —, as novas responsabilidades que acompanham esse momento aparecem aos montes, exigindo um conhecimento extremo sobre a área do mercado que está prestes a ser explorada. Por esses e outros motivos, muitos empreendedores se veem completamente perdidos quando chega a hora de realmente começar o processo de investimento no seu próprio negócio.
Neste post, você vai conhecer alguns dos principais passos a serem dados antes de começar a produzir. Confira:
Antes de começar os procedimentos burocráticos que darão início à sua empresa, o aspirante a empreendedor deve fazer uma grande avaliação do mercado. Primeiramente, ele deve verificar quem serão os seus concorrentes e em qual área irá atuar. O setor está em alta ou em baixa? Quais são as oportunidades ainda não exploradas? Quais são os riscos? Um plano baseado apenas em previsões ou hipóteses não fundamentadas não nos vale de muita coisa, concorda? Um estudo embasado faz-se necessário para entender como você se posicionará no mercado. Também é preciso entender que novas responsabilidades surgirão, sendo que uma das maiores é a financeira. Em alguns casos, fazer cursos de capacitação na área pode ser fundamental para não ter que enfrentar problemas maiores no futuro.
É fundamental ter o apoio de profissionais que o ajudem durante todo o processo de elaboração da empresa. Um consultor financeiro, por exemplo, pode ser de excelente valia, mas nada supera o apoio de um contador. Isso porque, na fase inicial do empreendimento, antes mesmo da abertura, é preciso, por exemplo, definir o modelo de tributação em que ela irá se enquadrar, passo importante para reduzir custos com esse tipo de encargo. Além disso, ao conhecer os possíveis custos que terá pelo caminho, é possível delimitar melhor como será gerido o aporte de capital no futuro.
É importante ressaltar que todo o processo de composição de uma empresa incluirá uma série de custos iniciais. Segundo uma pesquisa realizada pela Firjan, o custo médio para essa abertura costuma ser de R$2.038,00, podendo variar em até 274%, dependendo do munícipio em que o processo for instaurado. Fora isso, é preciso, nesse início, elaborar um contrato social — que definirá, por exemplo, o objeto social do negócio, as atividades fundamentais da empresa e seu modelo tributário —, reconhecê-lo em cartório, e, por fim, apresentá-lo na Receita Federal, na Secretaria Estadual de Fazenda (SEFAZ) e na prefeitura.
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