Um dos grandes desafios das empresas de pequeno e médio porte é realizar a gestão financeira de forma organizada e correta. Afinal, não ter um planejamento financeiro pode diminuir o ritmo de crescimento do negócio.
A “estratégia” básica utilizada para gestão de muitas empresas acaba sendo a resolução de demandas do dia a dia, sem pensar sobre os caminhos que estão sendo tomados e sem avaliar a posição do negócio, suas potencialidades e pontos fracos. Esse comportamento pode até aumentar o fluxo de caixa em curto prazo, porém, acaba impedindo o desenvolvimento ao passar dos anos.
Mas a pergunta é: quais seriam os primeiros e principais passos para colocar em prática um plano e, ao mesmo tempo, melhorar os resultados da empresa?
Em primeiro lugar, a empresa precisa definir todo um pensamento estratégico. Para conseguir chegar a esse ponto, é necessário que seja elaborado um planejamento estratégico para os cinco anos seguintes.
A partir dessas metas estabelecidas, os empreendedores poderão tomar decisões mais efetivas, tanto avaliando quanto definindo caminhos. Também poderão perceber se as escolhas estão influenciando positivamente no crescimento da corporação – e na melhoria da rentabilidade.
Depois de uma boa estratégia, vem a tática. No mundo dos negócios, a melhor forma de se pensar taticamente é com um orçamento bem elaborado, que deverá ser articulado em uma visão mensal e anual. Essa visão permitirá equilibrar despesas e receitas, além de projetar o balanço da corporação para ampliar geração de capital de giro. Aqui também deve-se levar em conta como posicionar melhor a empresa no mercado – via ações de marketing e estratégias de vendas – assim como analisar se a rentabilidade da empresa está sendo bem desenvolvida.
Uma forma de colocar tudo isso em prática é buscar maneiras de se compensar (sobretudo, mas não só financeiramente) os colaboradores, para que cada um se empenhe em sua área, atingindo os resultados programados. Essas variáveis financeiras devem ser computadas no orçamento, além das obrigações trabalhistas mais usuais.
Através de diversos tipos de instrumento, o acompanhamento deve ser mensal, analisando se tem sido possível executar o que se pretendia. Caso os resultados estejam desfavoráveis, é recomendado pensar em correções eficazes, para manter contínuo o crescimento dos negócios. Por essas e muitas outras razões, o fluxo de caixa acaba sendo apenas um de muitos aspectos a se observar.
A rentabilidade deve ser avaliada em elementos como o giro de vendas, por exemplo, para que se perceba quais itens estão trazendo retorno positivo de conversão e quais precisam ser reposicionados ou substituídos.
As demonstrações contábeis é outro aspecto de grande importância. Por meio de seu estudo, o gestor tem um retrato da situação da empresa em relação a dívidas e ativos. Consegue ver onde o dinheiro foi aplicado, quais sãos principais custos e despesas. Essa avaliação periódica pode previnir crises e antecipar oportunidades de investimento.
Por fim, saber como anda o caixa e os empréstimos é imprescindível. Não é recomendado que comprometer mais de ¼ do lucro operacional com o pagamento de juros, pois isso criará um grande entrave ao crescimento do negócio. Uma margem de segurança interessante é a de manter investido – em fundos ou aplicações que apresentem liquidez imediata – ao menos 50% do volume de vendas de um mês. Isso representará uma maneira de evitar riscos ao patrimônio da empresa, caso ocorra algum imprevisto de mercado.
Por fim, fazer um bom planejamento financeiro é importante para o desenvolvimento da empresa, não uma obrigação.
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