O sucesso de uma empresa depende de uma série de fatores: planejamento consistente, coleta de dados, ação e mensuração de resultados. Porém, em se tratando da gestão corporativa, realizada, em partes, pela análise de relatórios contábeis, não é diferente.
Neste artigo, entenda como esses registros podem se tornar um excelente aliado no gerenciamento de companhias. Boa leitura!
Conhecidos também como demonstrações financeiras, os relatórios contábeis nada mais são do que um conjunto de documentos que fornece, de forma resumida, dados valiosos. Isto é, une informações sobre o contexto econômico-financeiro de uma empresa em determinado período. De maneira geral, podemos elaborá-los mensal, trimestral ou anualmente.
Primeiramente, esses registros são obtidos a partir da coleta de informações e, posteriormente, entregues à diretoria, à gerência e ao conselho administrativo. Todavia, eles incluem dados relacionados à formação, movimentação e variação patrimonial de uma organização.
Podemos dividir os relatórios contábeis em duas categorias: relatórios obrigatórios e não obrigatórios. Mas, como o próprio nome sugere, os primeiros se referem aos informes exigidos em lei, enquanto os últimos não necessitam de tal previsão para que se pratique.
São aqueles que descrevem a origem dos recursos de uma empresa, assim como informações sobre lucro, prejuízo e patrimônio.
Logo que, entre os relatórios obrigatórios, estão: o Balanço patrimonial, a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e a Demonstração das Origens e Aplicações de Recurso (DOAR).
São aqueles que, apesar da legislação não exigir, são essenciais para a tomada de decisões assertivas em uma empresa. Uma vez que os seus dados podem identificar oportunidades de crescimento e definir investimentos importantes.
Só para exemplificar, são exemplos de relatórios não obrigatórios: o Demonstrativo do Fluxo de Caixa (DFC) e o Demonstrativo do Valor Adicionado (DVA), que não se aplica às companhias abertas.
Engana-se quem pensa que as demonstrações financeiras servem apenas para descrever a situação econômico-financeira de uma organização. Sem dúvida, elas são imprescindíveis para o crescimento e a manutenção dessa, no mercado, ao longo do tempo.
Isso porque os registros contábeis garantem que os administradores tenham uma visão mais clara e apurada sobre o estado patrimonial e as atividades desenvolvidas pela companhia, apoiando a tomada de decisão.
Confira, abaixo, as vantagens dos relatórios financeiros para os administradores.
1.Avaliam a saúde financeira da empresa;
2.Apoiam a tomada de decisão, com base na análise de tendências, riscos e projeções para o futuro;
3.Indicam, por meio do registro da evolução econômica e patrimonial, a necessidade de tomar empréstimos ou de investir recursos em setores específicos;
4.Permitem que os administradores acompanhem a rentabilidade do negócio e verifiquem se os resultados obtidos estão em conformidade com o planejamento estratégico ou precisam de ajustes;
5.Mantêm as informações financeiras atualizadas para o período de declaração do Imposto de Renda (IR);
6.Garantem a pontualidade no pagamento de fornecedores (contas a pagar) e clientes (contas a receber);
7.Detectam mudanças financeiras e possíveis erros, evitando que o negócio chegue a um ponto crítico.
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