A falta de um bom planejamento financeiro é um dos mais relevantes motivos para que uma empresa não conquiste o êxito tão desejado por seus empreendedores, fazendo com que 1/3 das empresas quebrem antes de completarem um ano de existência operacional.
Se você não sabe nada sobre finanças, mas quer garantir o futuro de sua ideia de negócio, veja algumas dicas de gestão administrativa e financeira para empreender com muito mais segurança.
A primeira coisa a se fazer em qualquer empresa, com a ideia de elaborar um ótimo controle financeiro, é investir no registro e monitoramento constante de todas as entradas e saídas de recursos da empresa, de forma que se saiba com precisão os valores e as datas relacionados às obrigações e às receitas a receber de sua organização. Isso vai possibilitar ter mais precisão na hora de fazer projeções de caixa, decidir onde aplicar capital de giro e estruturar o crescimento de seu negócio.
Pode parecer chato à primeira olhada, mas vale muito a pena mergulhar, mesmo que pouco a pouco, nos conceitos e termos técnicos da ciência financeira. É importante estar familiarizado com palavras como faturamento, lucro, investimento, capital de giro, receitas e despesas, bem como com ferramentas de grande importância, tais quais: o fluxo de caixa, ponto de equilíbrio e a demonstração de resultados do exercício (DRE), por exemplo. Com o tempo, você vai saber como aplicá-las e as vantagens de cada expediente. Capacitação e obtenção de conhecimentos nunca são demais!
O capital de giro corresponde ao montante necessário para manter a liquidez que garanta de forma suficiente as despesas gerais do empreendimento por algum período. O planejamento mais inteligente garantiria um capital de giro para ao menos um ano, que significa o momento de adaptação ao mercado, mas também recomporia esta reserva nas ocasiões de lucratividade mais alta.
O dinheiro que circula na empresa nunca deve ser misturado com a renda do empreendedor. O dono do negócio não deve colocar dinheiro pessoal para cobrir despesas da empresa, bem como não pode tirar pequenas somas do empreendimento para suas despesas pessoais. Deve-se ter um salário ou pró-labore pré-fixado, de forma que o empreendedor só vá retirar o que lhe cabe de seu negócio na data certa.
Todo gasto infrutífero diz respeito àquilo que não se traduz em resultados positivos ao próprio negócio ou aos clientes, e os desperdícios de materiais, de energia elétrica ou qualquer outra coisa que possa ser cortada, sem prejuízo à operacionalidade do empreendimento, devem ser cortados. Muitas vezes não se percebe, mas pequenas alterações desse gênero podem levar a resultados maravilhosos no fim do mês ou do período.
Cada vez mais vale a pena ter apoio de um profissional contábil que possa te auxiliar com informações relevantes de lançamentos e resultado, que além de apurar os impostos ele te ofereça um serviço de consultoria e apoio a gestão. Um recurso como este permite que o empreendedor saiba muito mais acerca da saúde financeira de seu negócio e tenha decisões estratégicas bem mais abalizadas.
Se você já está com seu negócio em operação, mas não exerce algumas dessas iniciativas, não deve correr mais riscos. Já passou da hora de colocar tudo isso em prática.
Ultimamente, como você vem cuidando das finanças de sua empresa? Deixe um comentário e compartilhe conosco suas experiências!