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Por que livros de Finanças não auxiliam PMEs e o que seu Contador tem com isso

Publicado por Regina Fernandes em 17 de agosto de 2020
Finanças
O que você vai ler neste artigo
  • 1º – PMEs não tem acesso a mercado de capital e de dívida negociados publicamente
  • 2º – Sócios de PMEs possuem investimento não diversificado.
  • 3º – A responsabilidade limitada é ineficiente
  • 4º – Propensão a risco elevada dos empreendedores
  • 5º – A falta de um time de gestão
  • 6º – Relacionamento com acionistas é muito informal
  • 7º – Multiplicidade de esquemas de remuneração de sócios
  • Como a Capital Social está ajudando Empreendedores

Cada vez mais o empreendedor de sucesso tem procurado ampliar seus conhecimentos em finanças. Em tempos de pandemia esse conhecimento tem sido muito exigido e necessário para a continuidade de uma série de negócios.

Porém ao procurar uma literatura eficiente sobre esse tema vem a frustração. São raros os textos disponíveis que tratam da realidade e das finanças necessárias nas pequenas e médias empresas.

A maioria dos livros falam sobre finanças corporativas que não tem a ver com o dia a dia do empreendedor. A realidade destes livros é totalmente diversa. Também seu foco é tratar da estrutura financeira de grandes corporações.

Por isso, ao ter acesso a esse tipo de conhecimento que o empreendedor nem entende nem pratica, o afasta das possibilidades de evolução do negócio nas 5 fases financeiras de uma empresa.

Vamos ver como a abordagem destes livros estão equivocadas e descobrir caminhos para ter acesso a conhecimento financeiro adaptado a sua necessidade.

1º – PMEs não tem acesso a mercado de capital e de dívida negociados publicamente


Essa pandemia de 2020 escancarou de vez a necessidade e a falta de recursos para as PMEs. Foram diversas iniciativos do governo de estimular o crédito, mas só quando passo a participar mais ativamente com o Pronampe, foi que minimamente as empresas conseguiram captar.

As pequenas e médias empresas somente possuem acesso aos recursos privados de crédito e isso tudo disponibilizado por um único agenda, os Bancos.

É claro, algumas inovações como Startups de Crédito como Nexoos, ou ainda a possibilidade de captação de recursos de Equity através de Crowdfundings tem melhorado esse cenário, mais isso ainda é ineficiente.

O crédito privado é cruel. Os bancos são adversos a risco e por isso as pequenas empresas possuem acesso limitado a linhas, já que são considerados um risco maior do que grandes empresas.

Para essas, além do mercado de capitais com a emissão primárias de ações para a captação de recursos, há o acesso ao mercado publico de crédito através da emissão de debentures por exemplo.

Os livros de finanças corporativas tratam de um tipo de empresa que tem acesso a esses créditos e não as PMEs com a sua superescassez de financiamento.

Se esse é um dos seus problemas, recomendo o texto: Captar recursos para o seu negócio – Conheça as alternativas e dicas para financiar seu crescimento

2º – Sócios de PMEs possuem investimento não diversificado.

Na literatura de finanças corporativas, principalmente na visão de gestão risco, prega que é importante a diversificação de portfólio como forma de redução de risco e analisa como isso impacta o processo decisório

Oras, sócios de PMEs possuem risco superconcentrado, normalmente em um negócio só, e não são raros os casos onde o núcleo familiar também participa do empreendimento elevando mais ainda o risco.

Adotar essa premissa de forma errada no conhecimento de finanças muda tudo. Não há tratamento do processo decisório em riscos extremos como vivem os donos de PMEs. Esse é importante aspecto assim como o seguinte, ainda sobre o tema de risco.

3º – A responsabilidade limitada é ineficiente


Uma das formas de elevação de investimentos em mercados maduros é a responsabilidade limitada. Quanto mais protegido o investimento, limitando suas perdas ao seu volume mais eficiente é o mercado.

É isso que garante um investidor que aloque R$ 15.000 de seus recursos em um investimento tenha o risco máximo de R$ 15.000 de perda.

Isso não é realidade no Brasil. Embora no aspecto societário o Brasil tenha avançado com as Sociedade Limitadas, principalmente a mais nova que é a Sociedade Unipessoal (avento da MP da Liberdade Econômica), muitas vezes o empresário brasileiro não pode contar com essa proteção jurídica. Conheça os tipos societários no texto: Quais as diferenças entre MEI, EI, ME, EPP, EIRELI, LTDA e S.A.?

Não são raras as misturas patrimoniais que o empreendedor realiza entre as suas vidas PF e PJ, principalmente ao não separa sua conta bancária, e isso é um prato cheio para desconfigurar o tipo societário e atingir seu patrimônio pessoal com o risco do negócio. Por isso é tão importante separar as contas pessoais e as contas da empresa.

Além deste aspecto mais nebuloso com a despersonalização do tipo societário, pode ter certeza, se você tem um negócio e fez contratos, com certeza você já deu sua garantia pessoal através de aval. O que seria isso senão retirar a responsabilidade limitada dos seus investimentos?

O trabalho de risco financeiro deveria ser muito maior quando falamos de PMEs

4º – Propensão a risco elevada dos empreendedores

Já falamos aqui dos longos processos decisórios das grandes empresas e das avaliações de investimento rebuscadas que temos nas Finanças Corporativas.

Validar um projeto e um investimento em Grandes Corporações é bastante complicado. Sei pois vivi na pele esse histórico quando atuei com Finanças na Tesouraria de Multinacionais.

Agora o Empreendedor brasileiro, já assume muitos riscos de abrir um negócio, tem que crescer e para isso tem um processo decisório de risco/retorno muito diverso do que esperado pelos processos de finanças.

Só aqui poderíamos ter diversas analises de como tomar decisões eficientes e ágeis para PMEs. Algo que não estará novamente no conhecimento de finanças para corporações.

Para PMEs as análises de ROI do investimento deveriam ser fundidas com aspectos emocionais e com a conquista/crescimento de mercado… isso sim é conhecimento para o empreendedor.

5º – A falta de um time de gestão


Aqui não tem jeito, há uma deficiência global, mas que fica exacerbada na gestão financeira das empresas.

Existem muitos negócios que iniciam através do conhecimento dos seus sócios em determinada área ou atividade e normalmente o conhecimento obtido em finanças são escassos e o empreendedor não tem ao seu dispor um time completo e diversos o suficiente para o suporte nesta área.

E claro que com a popularização do BPO Financeiro e a chegada de serviços de CFO As Service tem provocados mudanças, e possibilitado a algumas empresas terem times mais profissionais e dedicados a este assunto.

Mas mesmo com o crescimento, é difícil encontrar material humano na área. Em pesquisa, o Banco Mundial em colocou o Brasil na 127 posição de um total de 140 países avaliando a facilidade de encontrar profissionais capacitados. Isso é dureza.

6º – Relacionamento com acionistas é muito informal

Já que temos muitos recursos disponíveis em grandes corporações, temos a figura do RI (Relacionamento com Investidores) de uma forma presente nos temas de finanças.

Agora em PMEs, os recursos são escassos, os times são incompletos, o que diria de manter uma pessoa para cuidar de seu RI.

Isso acaba tornando a relação com um financiador muito informal e não próxima afugentando quem pretende investir nesse tipo de empresa. Por isso temos financiamento, temos, temos equity, temos, mas sempre de investidores profissionais. Amadores não são bem vindos.

7º – Multiplicidade de esquemas de remuneração de sócios


Por fim, temos uma grande jabuticaba brasileira. Por causa da alta carga tributária no Brasil, temos diversas formas e esquemas de remuneração dos sócios, minimizando tributos, mas prejudicando a forma de enxergar e adequar a remuneração por tipo de rubrica.

Normalmente temos a figura do Pro-Labore fazendo as vezes da remuneração do trabalho, sempre como o valor adequado ao mercado e logo após os dividendos remunerando o capital, portanto o retorno da empresa.

Porém para evitar encargos, o pró-labore formal é o mínimo e isso prejudica a visão real sobre retorno do capital investido, já que uma parcela da remuneração de trabalho flui para o pequeno empreendedor como lucros e isso acaba distorcendo a análise.

Realmente essa é um aspecto perverso das análises financeiras, principalmente aquele que utilizem os dados contábeis da empresa e não ajustam isso para a visão correta.

Como a Capital Social está ajudando Empreendedores

Bem, a Capital Social tem como missão facilitar o dia a dia do empreendedor. Entendemos que o Contador é o primeiro profissional de gestão contratado pelo empresário, então para fazer jus a essa contratação estamos todos os dias aprendendo e buscando novas informações.

E falando de finanças não podemos atingir os objetivos sem uma visão clara do mercado de PME onde temos que;

  • As teorias de finanças não estão adequadas na sua totalidade para PMEs, principalmente no caso brasileiro.
  • O cenário brasileiro requer diversas habilidades para tratar as obrigações / planejamento tributário mais uma visão adequado de finanças.
  • Algumas atividades podem ser terceirizadas a equipes com o conhecimento financeiro com as tarefas de um BPO Financeiro
  • Entender o cenário e apresentar os dados financeiros requer conhecimento da realidade das pequenas e médias empresas.

Com uma visão clara disso, e com o contato rotineiro com alguns clientes estamos construindo um portfólio de serviços Premium, possibilitando o acesso a estes conhecimentos adquiridos com muito estudo e com a experiência de mais de 10 anos de mercado.

Alguns destes serviços são;

  • Reuniões periódicas para tratar de temas tributários e contábeis, e também falar de gestão
  • A Terceirização das Tarefas Financeiras básicas com o BPO Financeiro
  • Participação e Apresentação dos Dados Financeiros em Conselhos Consultivos (Sim, PME também tem Conselho Consultivo, tema para outro texto, não?)
  • Consultorias Especificas e Pontuais

Desta forma um pouco do conhecimento que adquirimos pode ser revertido para o benefício das empresas/clientes que atendemos.

Por isso ao procurar por um parceiro contábil, você pode colocar em sua avaliação o quando este profissional ou empresa contábil pode ajudar não somente nas obrigações e na conformidade legal que normalmente é atendida por todos.

Quer saber um pouco mais? Marque uma conversa com nossa equipe, traga a sua empresa para a Capital Social e conheça nossos serviços Premium.

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Regina Fernandes
Regina Fernandes
Contadora, pós graduada em Pericia Contábil e Marketing com especialização em Gestão de Projetos, Processos e Pessoas. É a responsável técnica da Capital Social Contabilidade e Gestão. Website: www.capitalsocial.cnt.br

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