Empreendedorismo tem crescido significativamente no Brasil. Além das vantagens de abrir um negócio próprio e da vontade de criar algo com identidade, os motivos vão além. Mas você sabe como funciona os rendimentos de um empreendedor?
O mercado contemporâneo vive sucessivas crises e oscila a todo instante. As oportunidades de emprego estão rareando diante de um mercado saturado.
Nesse panorama, é possível perceber que investir em um negócio próprio é mais do que viável. Contudo, o empreendedorismo é algo que exige conhecimento, preparação e bastante esforço.
Inclusive, os rendimentos referentes a empreendedores diferem do tradicional salário. É preciso ter conhecimento sobre a rentabilidade para empreendedores e os eventuais desdobramentos.
Confira as características e os critérios da rentabilidade no que compete à figura do empreendedor.
Os rendimentos do empreendedor são bastante específicos. E precisam ser feitos de forma correta, não apenas com o empreendedor retirando o valor referente às despesas da empresa.
As formas de rendimento efetivas de um empreendedor são o pró-labore e a retirada de lucros.
Muitos já ouviram falar sobre tais termos, porém é imprescindível saber como funcionam na prática e a maneira adequada de utilizá-los. Além de diferenciar sobre os conceitos, já que ambos são distintos e possuem suas particularidades.
Derivado do latim, tal termo significa “pelo trabalho”. Portanto, o conceito diz respeito à remuneração do empreendedor pelo trabalho na empresa. Tal tipo de rendimento consta no contrato social como um dos direitos previstos para o sócio, ou sócios, se for o caso.
O recomendado é que tal rendimento preze pela coerência. Pensar em um valor coerente para ser pago a um funcionário de função administrativa.
Caso o empreendedor decida pagar um valor maior para si, já que é algo facultativo na condição de pró-labore, é precisa agir de forma que não prejudique o caixa da empresa.
Pró-labore exige cautela e seriedade por parte do empresário, uma vez que é flexível, inclusive podendo ser modificado mensalmente. O que faz com que seja um tipo de rendimento que difere consideravelmente do salário convencional.
Pró-labore não gera Fundo de Garantia para a pessoa que recebe. Isso ocorre porque não é um salário convencional, logo, a remuneração do empreendedor não propicia benefícios trabalhistas.
O ideal é registrar o pró-labore como uma despesa operacional da empresa.
Contudo, existem impostos específicos relacionados ao pró-labore. Tais impostos são estipulados de acordo com o regime tributário da empresa.
Tal forma de rendimento também é conhecida como distribuição de lucros e dividendos. Este rendimento é embasado no lucro gerado pelo empreendimento, de forma legal, ao sócio, ou sócios, do negócio em questão.
Assim como o pró-labore, a retirada de lucro também está prevista no contrato social da empresa. Porém, as formas de rendimento citadas diferem, uma vez que a retirada de lucro tende a ser anual, não mensal.
Contudo, é possível prever que se retire lucros mensais , contato que no final do ano tenha o ajuste anual cabível.
Desde que satisfeitas todas as determinações previstas em lei, não há contribuição previdenciária ou Imposto de Renda no que tange à retirada de lucro.
Não se trata de remuneração por trabalho, portanto. São saques de lucros que o dono, ou os donos, de um empreendimento legalmente podem realizar.
A retirada de lucro baseia-se na partilha, em caso de mais de um dono, do que sobrou no caixa. Dito isso, é uma forma de rendimento que depende do saldo positivo de um empreendimento. Depende de resultados positivos.
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