Por definição, o Terceiro Setor é composto por entidades privadas e sem fins lucrativos que têm como objetivo principal prestar serviços de caráter público com interesses sociais. É o caso das ONGs, das Fundações e das Entidades Beneficentes.
Agora, se formos pensar, uma instituição que não visa lucro não tem ganhos de capital por transações — então como é feita sua captação e administração de recursos? E por que a gestão financeira é tão importante para a sobrevivência de suas instituições? Para responder essas perguntas, confira agora mesmo 3 coisas que você precisa saber para fazer uma boa gestão financeira para o Terceiro Setor!
Saber administrar o que você tem é o segredo para se manter de pé, não é verdade? Como instituições sem fins lucrativos contam com doações e captação de recursos externos para conseguirem entrada de capital, elas possuem uma renda variável e limitada, enquanto as saídas estão sempre acontecendo.
Dessa forma, é essencial para esse tipo de instituição contar com uma excelente administração! O gestor, que é responsável por planejar o uso dos recursos disponíveis, deve utilizar o fluxo de caixa como apoio, garantindo a organização financeira para que os principais compromissos da instituição sejam honrados e os débitos e créditos sejam devidamente organizados.
Como já foi dito, entidades sem fins lucrativos são capazes de gerar entradas e manter os compromissos em dia através de doações e da captação de recursos externos. Com isso, ao longo dos anos foram feitos incentivos fiscais e acordos com o poder público que aprimoraram o processo de captação de recursos externos para instituições do Terceiro Setor — e permitiram que mais pessoas e empresas contribuíssem para manter essas entidades.
Uma das maiores oportunidades cedidas pelo governo foi a possibilidade de direcionar parte do Imposto de Renda para fundos que dão ajuda financeira para essas instituições. Assim, 100% do valor doado no Imposto de Renda é deduzido, gerando mais capital de entrada para as instituições do Terceiro Setor, de modo que elas possam se manter e planejar suas atividades, além de controlar melhor seu fluxo de caixa.
A organização interna, os objetivos e os recursos disponíveis são os ingredientes fundamentais para que uma instituição sem fins lucrativos tenha sucesso — e, para que esse sucesso seja otimizado, é preciso fazer um planejamento das ações da instituição a longo prazo. Isso possibilita que estratégias alternativas sejam criadas, os principais objetivos sejam priorizados e a organização interna tenha um melhor direcionamento, e pode fazer com que a instituição alcance melhores resultados sociais.
Além disso, esse planejamento também é fundamental para a tomada de decisões que influenciam seu futuro. Para conseguir manter a organização do capital que entra e sai da instituição com mais exatidão e, assim, ajudar na administração dos recursos e evitar surpresas ao longo do caminho, esse planejamento deve levar em consideração o ambiente externo — principalmente no que diz respeito à captação de recursos, às obrigações legais e à organização de notas e registros.
Graças aos avanços feitos pelo país no apoio a entidades do Terceiro Setor, podemos considerar que os próximos anos vão trazer mais incentivos, para que essas instituições desempenhem papéis sociais ainda mais importantes. A gestão financeira de empresas do Terceiro Setor pode ser um desafio, mas, planejando bem suas ações, captando e administrando recursos tudo fica mais fácil! Agora nos conte se você gostou do texto! Tem dúvidas, opiniões e ideias que quer compartilhar? Então deixe seu comentário e participe da conversa!